Porto Velho, quarta, 09 de outubro de 2024

Arcebispo Arquidiocesano
Dom Roque Paloschi

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Lema Episcopal: “Fiz-me servo”
Nascido em 05/11/1956 em Progresso, município de Rio Grande do Sul.
07/12/1986 – É ordenado presbítero, Bagé – RS;
1987 – 1994 – Exerce as atividades de Vigário Paroquial na Paróquia do Arcanjo Gabriel, em São Gabriel – RS;
1995 e1996 – Exerce as atividades de Pároco na Paróquia Santa Teresinha, em Santana do Livramento – RS;
1997-1999 – Exerce as atividades como Missionário da Igreja Gaúcha, Regional Sul 3, no Projeto Igreja Solidária de Moçambique;
2000-2005 – Exerce as atividades como Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Luz em Pinheiro Machado-RS;
18/05/2005 – É nomeado Bispo de Roraima.
17/07/2005 – É ordenado Bispo, em Boa Vista-RR;
17/07/2005 – Inicia o exercício do Ministério Episcopal em Roraima;
14/10/2015 – É nomeado Arcebispo de Porto Velho – RO, por sua SS. o Papa Francisco;
13/12/2015 – Assume canonicamente a Arquidiocese de Porto Velho – RO.

 

BRASÃO DO ARCEBISPO

Lema

O lema “fiz-me servo”, tirado da primeira carta de Paulo aos coríntios (“ainda que livre em relação a todos, fiz-me o servo de todos, a fim de ganhar o maior número possível”: 1Cor 9,19), manifesta a sintonia do Bispo com a visão conciliar do episcopado. Cristo Jesus, que “não veio para ser servido, mas para servir” (Mt 20,28), revela o sentido de sua presença no mundo “como quem serve” (Jo 13, 1-16; Lc 22,27). O Bispo, servidor de Cristo, não poderia servi-lo nos irmãos e irmãs tomando um caminho oposto ao de seu Mestre e Modelo único. É deste modo, portanto, como servo, e não como dominador, que ele testemunha e anuncia “a esperança que não engana” (Rm 5,5): Cristo Jesus, morto na cruz e ressuscitado dos mortos, Amor supremo do mundo. Ele, no dom do Espírito, conduz a humanidade e a história ao coração do Pai.

Brasão

O brasão do arcebispo faz referência a elementos amazônicos, especialmente da Diocese de Roraima na qual foi ordenado bispo. O brasão tem o contorno verde, significando a Amazônia. É aberto, livre, como a natureza que evoca o ministério de Deus, sua magnitude e beleza (Sl 104).

A figura central é um peixe, primeiro símbolo do cristianismo, que aparece em meio ao movimento das águas, expressão maior da identidade amazônica. O bispo está a serviço de Cristo, sol de justiça, representado na cor amarela. Pregando o Evangelho, reúne a comunidade como um pescador que enche suas redes confiado na Palavra do Senhor (Lc ,1-11). O traçado das ondas lembra o rio Branco e a urgência de “avançar para águas mais profundas” na missão evangelizadora. Esta deve atingir também as montanhas, representadas na parte superior tanto no Antigo como no Novo Testamento, a montanha aparece como lugar da oração, da pregação, da manifestação e da presença de Deus. Assim também, no hoje de sua Igreja Particular, o bispo deve subir a montanha com seu povo para aí saborear as delícias da morada do Senhor.

O cajado de madeira, representado pela cor marrom, era usado pelos antigos pastores do Oriente para defender o rebanho nas situações de ameaça e perigo. Evoca a missão libertadora de Jesus, que diante do lobo não foge, mas dá vida por suas ovelhas (Jo 10, 1-11).

Na parte inferior aparece o escapulário de Nossa Senhora do Carmo, padroeira de Roraima (Diocese a qual foi ordenado bispo), Estrela da Evangelização sempre renovada. No ventre da serva do Senhor (Lc 1,38) “Deus se fez carne, começou a fazer parte de um povo…Por isso Maria é o ponto de união entre o céu e a terra” (Documento de Puebla, 301). O bispo confia a Mãe do Senhor e Mãe da Igreja o seu serviço episcopal para que o Evangelho se torne mais carne, mais coração no povo.

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