HISTÓRICO
Na década de 70 houve uma migração muito grande para o Território de Rondônia e diferentes projetos de assentamento foram organizados, alguns com mais de 10 mil famílias. Com o término do asfaltamento da BR 364 (Cuiabá-Porto Velho), em 1984, o fluxo maior dos migrantes era para a capital, Porto Velho, especialmente aqueles que não conseguiram seu lote nos assentamentos no interior. Em Porto Velho tiveram mais uma decepção, pois muitos não encontraram moradia nem emprego. Estas famílias foram ocupando terras devolutas ao redor da capital, formando assim “espontaneamente” muitos bairros novos.
Como geralmente acontece, apareceram os pretensos donos destas terras: pessoas da classe política e de imobiliária. Houve muita luta, destruição de barracos, despejos; mas também muita resistência, fé inabalável e união das famílias e assim, aos poucos foram se instalando.
Com o Bairro Eldorado a história não foi diferente. Centenas de famílias ocuparam a área e levantaram seus barracos. No dia 18 de maio de 1984 apareceram os pretensos donos com tratores e mais de 400 homens da polícia e começaram a destruir tudo. A Polícia Civil, vários funcionários da prefeitura, com maquinários e tratores, iam demolindo as casas improvisadas daquelas famílias. Atearam fogo em tudo, a polícia dava ordem para desocuparem os barracos em 05(cinco) minutos. Se as pessoas não saíssem, por bem saiam por mal, eles derrubavam as laterais e tocavam fogo, eles recuaram, mas apesar de tanto sofrimento, choro, perdas e danos, eles resistiram. Houve um pânico geral e muita tristeza, mas como a Igreja é conscientizada a estar ao lado dos menos favorecidos, Dom José, Bispo da época, se fez presente com outras pessoas da Diocese, com palavras de carinho e conforto, ajudou a resolver a situação. A área foi indenizada pela prefeitura e, ainda em maio, foram assentadas mais de 2.000 famílias. As pessoas se reuniam na casa da dona Tarcila para rezar e assim fortificar-se na fé, sempre assessoradas pelas Irmãs Carlistas, Irmãs Catequistas Franciscanas e pelos Irmãos Maristas que organizaram diversas campanhas para aliviar o sofrimento dessas famílias.
Quase no fim do ano os próprios moradores fizeram uma barraca coberta de palha e os bancos eram improvisados com pernas mancas. Pelo que sabemos foi a única que não foi queimada, talvez porque tinham sido os próprios moradores que a fizeram, porque das outras comunidades todas as barracas improvisadas para a igreja foram queimadas. O povo escolheu como padroeira Santa Luzia.
Diante de tantas urgências o Pe. Franco formou uma equipe de 10 pessoas para os diversos serviços e pastorais: três irmãs Carlistas uma irmã Catequista Franciscana, três Postulantes dos irmãos Maristas e dois seminaristas. Deu-se início das pastorais: Liturgia, Catequese e Pastoral da Juventude. Também os leigos foram sendo formados para os diversos ministérios como o da Comunhão Eucarística. Uma iniciativa que deu bons frutos foi a catequese de quarteirão coordenada pela Ir. Zelir. Surgiram depois a pastoral do batismo, os grupos de reflexão, pastoral do dizimo, pastoral da criança, da saúde, (da família que hoje não funciona). Foram organizados os Conselhos paroquiais e cursos de formação. Multiplicaram-se as visitas aos enfermos, às famílias, aos sofredores e necessitados.
O local passou a se chamar Caladinho . Em novembro de 1984 o Pe. Primo Silvestri, Comboniano, da Paróquia Nossa Senhora das Graças, celebrou a 1ª missa neste bairro Eldorado. Foi debaixo de uma cobertura de palha que o povo tinha feito. Nesse mesmo ano de 1985 foi criada a Paróquia, sendo o primeiro pároco o Pe. Franco Albanesi. No mesmo local da celebração Eucarística foi erguida a capela. As obras foram surgindo com recursos que Albanesi conseguia de sua Diocese italiana de origem. Logo se estabeleceram também as Irmãs Carlistas. Dentre as primeiras catequistas estão: Luzia Monteiro, Antônia Monteiro, Janete, Rosina e José Araújo.
A paróquia Santa Luzia foi fundada por Dom José Martins no dia 15 de setembro de 1985. Em 1989 os Padres Jesuítas assumiram a Paróquia. Desde então foram párocos: José Otacílio Leite (dois períodos), Inácio Valdir Schaefer (dois períodos), Idinei Augusto Zen, Ivo Honório Mueller e Roque Pedro Follmann.
A Paróquia é formada por oito comunidades: Santa Luzia, Nossa Senhora da Conceição, Santo Antônio, Santa Rita de Cássia. Nessas comunidades a primeira missa foi celebrada pelo Pe. Franco em 1985. Onde não havia ainda capela, a celebração era na casa de uma família. Nossa Senhora dos Migrantes: a capela foi construída em 1994; São Francisco de Assis a capela foi iniciada em 1999; Nossa Senhora Aparecida a capela foi iniciada em 1996; Santa Terezinha a comunidade surgiu em 1999.
No dia 05 de Agosto de 1989 realizou-se a primeira missa campal nos conjuntos Guaporé e Mamoré (e hoje também Rio Candeias), após uma equipe da paróquia ter realizado uma visita pastoral na maioria das casas, levando folheto explicativo e incentivado a participação, mas apesar de tudo a participação do povo foi pequena. No dia 21 de junho de 1991, conseguimos um terreno que foi destinado à construção de uma Igreja no Cohab. Cerca de 60 pessoas estavam presentes e já escolheram o nome da padroeira, Nossa Sra. dos Migrantes, a celebração daquele dia foi presidida por D. José. Em junho de 1994, foi iniciada a construção da igreja, bem como as dependências, 2 salas, para as celebrações, catequese, grupo de jovens e a liturgia .
Surgimento das primeiras comunidades.
Em maio de 1984, num pequeno terreno de 10×15 metros (antiga secretaria, atual capela), nasce a Comunidade de Santa Luzia. O primeiro padre que celebrou foi o padre Primo Silvestri, da Congregação dos Combonianos, da Paróquia Nossa Senhora das Graças, sendo sucedido pelo padre Franco, o qual recebeu de Dom José a tarefa de trabalhar nesta área ficando responsável pela construção da Igreja povo e da igreja pedra.
Pe. Franco Albanesi chegou em 24 de janeiro de 1985 para atender este bairro. A primeira missa foi celebrada dia 03 de fevereiro do mesmo ano. Pe. Franco formou uma equipe de 9 pessoas para ajudá-lo: três irmãs Carlistas, uma irmã Franciscana, três Postulantes dos irmãos Maristas e dois seminaristas. A partir daí iniciou-se as pastorais: Liturgia, Catequese e Pastoral da Juventude.
No dia 03 de março de 1985, foi celebrada a primeira missa na Comunidade Nossa Sra. da Conceição. Na época o bairro chamava-se Irã-Iraque mudando logo depois para Bairro Conceição.
A primeira missa celebrada no Caladinho foi no dia 19 de maio de 1985, na casa da dona Zulmira (parteira), pois ainda não havia um local específico para as celebrações. O nome do padroeiro Santo Antônio só foi escolhido no dia 03 de novembro do mesmo ano, quando houve os 15 primeiros batizados.
Na Cidade do Lobo, a primeira missa foi celebrada no dia 26 de maio de 1985, na casa do Sr. João Lobo, pois não havia capela. Neste mesmo dia escolheram o local da capela e também a padroeira Santa Rita de Cássia.
Fundação da paróquia Santa Luzia
A Paróquia Santa Luzia foi fundada por Dom José Martins no dia 15 de setembro de 1985, formada pelas quatro primeiras comunidades.
Destacamos algum as atividades de nossa paróquia:
Os primeiros M.E.E. foram: João Andrade de Jesus, Olímpia Costa Gonçalves, Janete Costa de Lima, Sergio Miranda, e Jacinto da Silva Neto.
Neste período foi implantado a Catequese de Quarteirão coordenada pela Ir. Zelir, e a pastoral do batismo com uma equipe de 4 pessoas, e os grupos de reflexão, as 6 pastorais caminharam ao longo dos anos, no final de 1988 foi criado o C.P.P; depois os C.P.C.s e a pastoral do dizimo.
O 1º Curso de Datilografia foi realizado no dia 01/09/1986, promovido pelo SENAC. Também na mesma data foi iniciado pela Irmã Delvina (Carlista) vinda de Ariquemes o Curso de Corte e Costura.
A chegada dos jesuítas foi em março de 1989: Pe. Albano Trinks, Pe. José Otacílio Leite e Padre Daniel Bertuzzi.
Surgimento das demais comunidades de nossa Paróquia:
No dia 26 de junho de 1991 aconteceu a primeira reunião com o objetivo de formar uma comunidade no Bairro Cohab. Em julho de 1994 começou as obras para a construção da Igreja de Nossa Senhora dos Migrantes.
No dia 22 de março de 1996, foi escolhido o padroeiro da nova comunidade no antigo Bairro Jardim Petrópolis, hoje, Bairro Castanheira Comunidade São Francisco de Assis. Em agosto de 1999 foi iniciado o fundamento da Igreja.
No dia 10/11/1996, foi plantada uma cruz de madeira, num terreno localizado no Bairro Cidade Nova, onde se formou a Comunidade Nossa Senhora Aparecida.
A primeira missa da Comunidade Santa Terezinha foi celebrada no dia 23/02/1999. Em agosto do mesmo ano foram adquiridos dois terrenos para construção de uma capela.
O Pe. Franco Albanesi foi o primeiro pároco da Paróquia Santa Luzia, atuando até o início de 1989, sendo sucedido pelos padres jesuítas:
1º. Pe. Franco Albanesi – 24/01/1985; 7º. Pe. Ivo Honório Mueller – 31/07/2001;
2º. Pe. José Otacílio Leite – 01/03/1989; 8º Pe. Roque Pedro Follmann – 25/03/2007;
3º. Pe. Inácio Valdir Schaefer – 25/02/1995; 9º Pe. Luiz José Haas – 14/02/2016;
4º. Pe. José Otacílio Leite – 13/02/1997; 10º Pe. Ivo Honório Mueller – 18/08/2016;
5º. Pe. Idinei Augusto Zen – 17/03/1999; 11º Pe. Gilberto O. Versiani – 17/02/2019.
6º. Pe. Inácio Valdir Schaefer – 10/11/1999; 12º Pe. Roque Pedro Follmann – 11/11/2020.
EXPEDIENTE NA SECRETARIA
De Segunda à Quarta e Sexta-Feira das 8h às 12h e das 14h às 18h
Quinta-Feira das 14h às 18h
Sábado das 8h às 12h
SECRETÁRIA PAROQUIAL
Antonia Monteiro Pinheiro
Maria da Dores Leite
Fone: (69) 3210-0741 / (69) 99961-4331
E-mail: paroquiasantaluzia1984@gmail.com
HORÁRIO DAS CELEBRAÇÕES
Domingo às 8h e 19h
Quarta-feira às 19h30