Porto Velho, quarta, 30 de outubro de 2024

17/09/2022 .

28º Grito dos Excluídos e Excluídas, trouxe o Tema: Vida em Primeiro Lugar e o Lema: BRASIL: 200 Anos de (In)Dependência, para quem?

No último dia 7(sete) de setembro, mais uma vez o Grito dos Excluídos e Excluídas ganhou as ruas e reuniu representantes da Sociedade Civil Organizada, Pastorais, Movimentos, Religiosos e Religiosas, Sindicatos, Coletivos, Associações, representantes dos Povos Originários, Escolas, Universidades, representantes de várias denominações religiosas, que ao longo do percurso juntaram seus “gritos”.

O Ato teve início com concentração em frente ao Centro Político Administrativo do Estado (CPA), com paradas pontuais durante o percurso. que se estendeu até a Avenida Sete de Setembro, onde aconteceu o encerramento com mais ato simbólico pedindo a proteção das matas, florestas, dos rios. Durante o percurso o Arcebispo Dom Roque Paloschi fez uso da palavra e abordou da importância de celebrar o Grito dos Excluídos e Excluídas – “É um apelo à fraternidade, apelo à justiça, é um apelo a superação do preconceito da discriminação, da exclusão. Celebrar o Grito dos Excluídos é ter sonhos para que todos tenham pão na mesa, todos tenham acesso a moradia, e todos tenham acesso à educação. Celebrar o Grito dos Excluídos, é um apelo no exercício da nossa cidadania para onde iremos caminhando, nas ruas, nas praças de nossa cidade.”

O 28º Grito dos Excluídos e Excluídas, trouxe o Tema: Vida em Primeiro Lugar e o Lema: BRASIL: 200 Anos de (In)Dependência, para quem? No cenário político no qual se encontra a nação, mais do que nunca é preciso erguer a voz e ir às ruas pedindo entre outros por Democracia, Educação, Terra, Trabalho e Comida.  A presença do povo nas ruas, mostra a importância de se reestabelecer o convívio por paz e solidariedade.

Os cartazes e faixas trouxeram os gritos que rondam a sociedade com a necessidade de políticas públicas que atenda povo, os setores, a adversidade, respeito a Nossa Casa Comum, o cuidado com a Terra, com o outro e com o todo. É preciso abraçar a Amazônia, com sua grandeza e cuidar da nossa Casa Comum, trabalhando a cultura da paz e para que as pessoas compreendam o sentido do Amar e não do armar-se contra seu próximo. O encerramento aconteceu na Praça Jonatas Pedrosa, no centro de Porto Velho, onde já iniciou as atividades do Pós Grito. junto com as comunidades.

TEXTO: VERIDIANA BASTOS

 

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