Na terça-feira, dia 23 de maio, um evento marcante aconteceu na cúria da arquidiocese, reunindo pessoas de diferentes partes da região amazônica. Tratava-se de uma roda de conversa especial, onde a presidência da Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA) estava presente, tinham como objetivo incluir a todas as realidades em momento de partilha. Para enriquecer ainda mais o ambiente, músicos locais se apresentaram, trazendo melodias inspiradas na riqueza cultural e natural da Amazônia.
Nesse encontro, as memórias do 12º Intereclesial das CEBs foram resgatadas, relembrando os aprendizados e as experiências compartilhadas nesse evento que ocorreu em 2009 que ainda hoje repercute e dinamiza a Evangelização da Igreja local.
Na ocasião, realizamos uma entrevista com Dom Pedro Barreto e Dom Leornado Steinner que relataram sobre a conferencia eclesial da Amazônia
Dom Pedro Barreto, presidente está conferencia eclesial da Amazônia é uma experiência inédita, pois nunca havia acontecido, estamos muito contentes que essa experiência comece pela Amazônia. A conferencia eclesial inclui a todos, leigos, religiosas, religiosos, sacerdotes, bispos…
A Amazonia é vista como um ecossistema vivo que não tem fronteiras, a Igreja quer assumir a responsabilidade com todo exterior da Amazônia, temos muitas coisas a aprender. D. Pedro também citou a frase do Papa Paulo VI
“Cristo aponta para a Amazônia”.
Após a roda de conversa relatou, essa é a primeira vez que estou em Porto Velho, achei uma participação muito ativa, consigo ver que as pessoas estão comprometidas nesse caminho de incluir a todos com um carinho especial pela Amazônia.
Dom Leornado Steinner, Vice-presidente A CEAMA é uma iniciativa do Papa Francisco, desejando que a dinamicidade do Sínodo da Amazônia dessa continuidade, estamos aqui em Porto Velho em uma reunião buscando preparar a primeira assembleia onde viram representantes das diversas conferências que compõem a CEAMA. Especialmente a CEAMA deseja através da assembleia que será no mês de agosto que haja um rosto amazônico na igreja, que leve em consideração toda o ambiente integral, eu costumo dizer que a assembleia deseja assumir a realidade da Amazônia e uma igreja que assume a realidade para transforma-la para liberta-las assim se encarnando mais nessa realidade.
Esse encontro foi um marco na caminhada da Igreja na Amazônia, proporcionando um espaço de reflexão e diálogo essencial para a transformação social.