Porto Velho, quarta, 09 de outubro de 2024

08/09/2024 . Notícias da Arquidiocese

30° Grito dos Excluídos e Excluídas em Porto Velho com o lema: “Todas as Vidas Importam, Mas Quem Se Importa?”

A Arquidiocese de Porto Velho, com a Igreja em saída e em Missão, no Cuidado com a Casa Comum, sai às ruas das periferias com o Grito dos Excluídos e Excluídas que chega aos seus 30º anos, com Vida em Primeiro lugar! E o lema: Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa? O Grito sempre parte abordando as causas sociais, levando a voz das pessoas que precisam ter seus direitos garantidos, respeitados e reconhecidos.  Em Porto Velho, caminhada do Grito, saiu da Paróquia Nossa Senhora do Amparo, Comunidade São Lucas, no bairro Três Marias, até a comunidade Rainha da Paz (bairro Fortaleza) zona Leste.

A caminhada reuniu representantes das comunidades, padres, religiosas, o coletivo de Mulheres de Todas as Cores, lideranças, jovens, pastorais, organismos e moradores desses bairros. Durante o percurso, momentos de falas, meditações, orações e reflexão das condições sociais da nossa cidade. O objetivo é mostrar a realidade dos que sofrem com a falta de políticas públicas, principalmente nos bairros, onde muitas pessoas vivem de forma precária. Os trinta anos do Grito dos Excluídos e Excluídas, chega pedindo o respeito ao direito de todas as pessoas, das crianças, dos idosos, das mulheres. Direito a uma cidade com acessibilidade, com água potável, direito a segurança, saúde, educação. Direito da Natureza, direito dos rios, das matas, direito dos animais, direito a respirar. Vida sim! Morte NÃO!

 

Se no centro da cidade, encontramos dificuldades, nas periferias encontramos o abondo, a falta de condições e a ausência dos direitos humanos.

Durante o percurso foi falado sobre os recordes que ninguém se orgulha e que fere a população independente das condições econômicas. Recorde de violência, de feminicídio, de poluição, falta de saneamento, recordes de queimadas.  Precisamos dizer que Todas as formas de vida importam. Ao final da caminhada, padre Geraldo Siqueira falou: “(…) essas famílias sofreram muito e sofrem. Há necessidade de ações que ajudem o povo dessas comunidades e a responsabilidade da sociedade. É importante que esse Grito não pare por aqui, mas continuemos a lutar por essas pessoas.”

Durante a celebração Dom Roque Paloschi, falou da importância da Igreja, e presença do Grito dos Excluídos e Excluídas. Vida em primeiro lugar. Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?    Alertou sobre o cuidado com a Casa Comum, e citou que a vontade do Pai é que “Todos tenham Vida e Vida em abundância”. A missa foi concelebrada por Frei Faustino(Santuário Nossa Senhora Aparecida), Padre Alessandro (Paróquia Nossa Senhora das Graças) e Padre Geraldo Siqueira(Nossa Senhora do Amparo). No final da celebração houve a distribuição de mudas frutíferas e ornamentais como gesto de cuidar da Casa Comum.

texto por: Veridiana Bastos

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